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Tipo: | Dissertação |
Título: | Promoção de bebidas ultraprocessadas em encartes de supermercados |
Autor(es): | Zago, Juliana Nugoli |
Primeiro Orientador: | Moreira, Caroline Camila |
metadata.dc.contributor.advisor-co1: | Oliveira, Alessandra Silva Dias de |
metadata.dc.contributor.referee1: | Oliveira, Alessandra Silva Dias de |
metadata.dc.contributor.referee2: | Scapin, Tailane |
metadata.dc.contributor.referee3: | Silva, Ana Carolina Feldenheimer da |
metadata.dc.contributor.referee4: | Bresan, Deise |
Resumo: | Avaliar a promoção de Bebidas Utraprocessadas (BUP) em encartes de cinco grandes redes de supermercados da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal que analisou encartes de cinco grandes redes de supermercados da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, durante 12 meses (maio de 2019 a junho de 2020). As BUP foram agrupadas em quatro categorias (refrigerantes, sucos e outras bebidas não carbonatadas, bebidas lácteas, energéticos isotônicos) e segundo abrangência (nacional/internacional e local) e perfil socioeconômico do público alvo (classe média/baixa e classe alta) das redes. Além disso, foram avaliadas as Estratégias de Marketing (EM) de BUP, em uma subamostra de 10% dos encartes. As EM foram categorizadas em “ofertas de vantagem”, “destaques gráficos”, “benefícios da marca”, “uso de imagens, temas e layouts que fazem referência a datas festivas/estações do ano”, “alegações nutricionais” e “presença de personagens/celebridades” de acordo com o Protocolo INFORMAS e revisão narrativa da Organização Mundial da Saúde. Análise estatística feita no programa Stata 12.0, utilizando teste de Qui-quadrado para variáveis categóricas, Mann-Whitney para variáveis numéricas dicotômicas e Kruskal Wallis para variáveis numéricas politômicas. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: Foram analisados 621 encartes contendo 68.110 alimentos, destes 10,1% eram BUP. As BUP mais promovidas foram bebidas lácteas (33,1%) e sucos e outras bebidas não carbonatadas (31,9%), seguidas por refrigerantes (27,5%) e energéticos/isotônicos (7,5%). De forma geral, não foram encontradas diferenças na promoção de BUP entre as redes voltadas para o público socioeconômico médio/baixo e alto (p=0,419), assim como entre as nacionais e locais (p=0,726). Por outro lado, houve diferenças na promoção das categorias de BUP (p<0,01) entre os diferentes perfis de rede de supermercado. Redes voltadas para classe média/baixa promoveram mais bebidas lácteas (33,3%) e as voltadas para classe alta promoveram mais sucos e outras bebidas não carbonatadas (34,5%). Já as redes nacionais/internacionais promoveram mais bebidas lácteas (33,4%), em comparação com as locais que promoveram igualmente bebidas lácteas (32,9%) e sucos e outras bebidas não carbonatadas (32,9%). Da subamostra de 65 encartes (9.277 alimentos) que tiveram EM avaliadas, 11,3% eram BUP, e 79,9% continham uma ou mais EM associadas. As EM mais utilizadas foram “ofertas de vantagem” (53,2%), seguida por “destaques gráficos” (32,8%), “benefícios da marca” (22,4%), “uso de imagens, temas ou layouts que fazem referência a datas festivas e/ou estações do ano” (19,5%), “alegações nutricionais” (14,9%) e "presença de personagens e/ou celebridades" (2,4%). As BUP tiveram maior número de estratégias associadas (mediana 2,0; IIQ=1,0-3,0), em relação aos demais alimentos do banco (mediana 1,0; IIQ=1,0-3,0) (p<0,01). Conclusão: BUP foram amplamente promovidas por meio de diversas EM em encartes de supermercados. Com isso, torna-se importante a implementação de políticas e programas que regulem a publicidade de alimentos não saudáveis no Brasil, podendo contribuir para que o consumo de BUP seja desencorajado. |
Abstract: | To evaluate the promotion of Ultraprocessed Beverages (UPB) in circulars of five large supermarket chains in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro. Methods: Descriptive cross-sectional study that analyzed circulars from five large supermarket chains in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro, during 12 months (May 2019 to June 2020). The UPB were grouped into four categories (soft drinks, juices and other non-carbonated drinks, dairy drinks, isotonic energy drinks) and according to scope (national/international and local) and socioeconomic profile of the target audience (middle/low and upper class) of the chains. In addition, UPB Marketing Strategies (ME) were evaluated in a subsample of 10% of circulars. ME were categorized into “premium offers”, “graphic highlights”, “brand benefits”, “use of images, themes and layouts that make reference to festive dates/seasons”, “nutrition claims” and “presence of characters/celebrities” according to the INFORMAS Protocol and narrative review of the World Health Organization. Statistical analysis performed in the Stata 12.0 program, using the Chi-square test for categorical variables, the Mann-Whitney test for dichotomous numerical variables and the Kruskal Wallis test for polytomic numerical variables. A significance level of 5% was considered. Results: 621 circulars containing 68,110 foods were analyzed, of which 10.1% were UPB. The most promoted UPB were dairy drinks (33.1%) and juices and other non-carbonated drinks (31.9%), followed by soft drinks (27.5%) and energy drinks/isotonics (7.5%). In general, no differences were found in the promotion of BUP between networks aimed at the medium/low and high socioeconomic public (p=0.419), as well as between national and local networks (p=0.726). On the other hand, there were differences in the promotion of UPB categories (p<0.01) between different supermarket chain profiles. Chains aimed at the middle/lower class promoted more dairy drinks (33.3%) and those aimed at the upper class promoted more juices and other non-carbonated drinks (34.5%). National/international chains promoted more dairy drinks (33.4%), compared to local chains that also promoted dairy drinks (32.9%) and juices and other non-carbonated drinks (32.9%). Of the subsample of 65 inserts (9,277 foods) that had MS evaluated, 11.3% were UPB, and 79.9% contained one or more associated MS. The most used ME were “premium offers” (53.2%), followed by “graphic highlights” (32.8%), “brand benefits” (22.4%), “use of images, themes or layouts that make reference to festive dates and/or seasons” (19.5%), “nutritional claims” (14.9%) and “presence of characters and/or celebrities” (2.4%). The UPB had a greater number of associated strategies (median 2.0; IIQ=1.0-3.0), in relation to the other foods in the database (median 1.0; IIQ=1.0-3.0) (p<0.01). Conclusion: UPB were widely promoted through various EM in supermarket circulars. Therefore, it is important to implement policies and programs that regulate the advertising of unhealthy foods in Brazil, which may contribute to discourage the consumption of UPB. |
Palavras-chave: | Bebidas adoçadas Sweetened beverages Alimentos ultraprocessados Ultraprocessed food Marketing Marketing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Grande Dourados |
Sigla da Instituição: | UFGD |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências da Saúde |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde |
Citação: | ZAGO, Juliana Nugoli. Promoção de bebidas ultraprocessadas em encartes de supermercados. 2022. 98 f. Dissertação (Mestrado em Alimentos, Nutrição e Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2022. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6350 |
Data do documento: | 5-Dez-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Alimentos, Nutrição e Saúde |
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